Capítulo 50
A ESPERA TERMINOU
Ana
Ela me deixou uma mensagem.
No meu quarto, na noite que Christian partiu, eu descobri um bilhete debaixo do
meu travesseiro.
Não é o que você pensa. Eu estarei de volta após a temporada. Eu tenho que
fazer isso. Por
favor, não venha atrás de mim!
Que porra é essa?
Dizer que estou aturdida nem sequer começar a descrever a minha reação ao
bilhete.
Não consigo parar de lê-lo. É como se quisesse ler algo escondido entre cada
uma das letras
rabiscadas, mas não há nada.
Mamãe e papai vinham agora diariamente, dizendo que a Alayna é isso, a Alayna é
aquilo. Eles estão acostumados a que ela seja leviana e irresponsável, mas
desta vez estão muito preocupados com o que lhes disse. Meu palpite é que a
única razão pela qual eles não estão completamente malucos é porque, antes de Chris
ir embora, ele lhes pediu que garantissem que eu seria bem cuidada, e que ele faria
com que Alayna voltasse para casa.
Meus pais sorriram radiantes. E eu?
Pedi licença para ir ao banheiro. Onde me sentei por um tempo, tentando
respirar. Ainda não
consigo respirar bem, só de pensar em qualquer coisa, qualquer coisa, que tem a
ver com Scorpion...
E Chris. Pensei em mostrar o bilhete a mamãe e papai, mas como posso somar
mais alguma coisa à sua preocupação quando eles essencialmente não podem fazer
nada sobre isso? Simplesmente não posso.
No entanto, quis mostrar para Kate.
– Que merda isso quer dizer? – ela pergunta quando mostro o bilhete no dia
seguinte.
Ela olha para mim em confusão completa.
– Não sei.
– Vou te dizer o que significa. Significa ... eu sou uma merdinha assim
como você sempre soube que eu sou, mas se recusa a acreditar. Eu estarei de
volta quando foder com você e com a vida do seu namorado de novo. Não tente me impedir. Isso
– diz Kate com raiva – é o que significa.
Mais uma vez, me lembro do que ela me disse sobre Scorpion, e lamento não ter
prestado mais
atenção.
– Se ela voltou pra Scorpion, então Scorpion é o que ela merece – Kate bufa.
Sentindo-me tão confusa sobre o bilhete como no primeiro momento que o li,
solto um suspiro e falo com a outra mulher na sala.
– Prescott, você quer alguma coisa?
Ofereço à minha guarda-costas interna, a “mulher-macho” que Kate havia dito que
vinha nos
seguindo antes, no dia da luta. Na altura eu ainda não sabia que Christian,
aquele adorável e tonto possessivo, já tinha contratado alguém para me
proteger. E Prescott é realmente uma mulher muito doce, mas grande e perigosa.
– Não, obrigada, senhorita Grey – diz ela em sua voz rouca, lá do canto,
mantendo um olho para fora da janela e outro sobre uma revista.
Kate traz a mão para abafar uma risadinha.
– Você chama o Arrebentador de “senhor Grey”? – pergunta.
Prescott acena educadamente.
– Claro, senhorita Katherine.
– Annie, não posso acreditar que alguém chame o seu homem de “senhor” de forma
alguma. Isso é para os caras engravatados. Será que as duas outras guardas
femininas o chamam de “senhor” também?
Prescott assente, e Kate continua rindo alegremente.
Kendra e Chantelle são as outras duas guarda-costas, propositadamente femininas
porque Chris
não colocaria um homem ao meu redor, mas elas estão sempre fazendo
rondas fora do meu prédio ou em torno dos elevadores. Christian foi embora em
um estado extremamente agitado por causa de Scorpion e Alayna. Malditos...
Taylor assegurou-lhe:
– Eles têm a sua irmã agora. Eles não precisam de Ana pra te foder mais, e irão
fazê-lo através
de Alayna novamente.
– Não! Eu não vou permitir! – prometi. Mas não tinha tido mais notícias de Alayna
até este bilhete estúpido.
– A raiva que eu sinto está além das palavras, Kate, além de qualquer descrição
– digo a ela
enquanto guardo o bilhete no bolso novamente.
– Olha, sua franga, eu estaria fumegando. Alayna não merece que um herói como Chris
apareça para salvá-la. PONTO FINAL. Ela quer o Scorpion? Isso então é o que ela
merece.
– Kate, só de pensar o que ele fez no ano passado por nossa causa já fico
doente. Não vou deixar que Chris se machuque
de novo por mim ou por qualquer coisa minha. Qualquer coisa. Nem mesmo pelo
bebê!
Kate me abraça.
– Eu sei, só não fique nervosa assim, por causa do bebê.
– O senhor Grey é um homem de muita sorte – Prescott deixa escapar de sua
cadeira, balançando a cabeça.
– Oh, Prescott, devia existir uma nova palavra pra definir o amor entre os dois
– diz Kate,
empurrando seu cabelo loiro para trás e batendo uma unha bem cuidada em seus
lábios enquanto estreita os olhos, pensativa. – Prescott, devemos dar-lhes um
nome como Brangelina e todos os casais famosos. Ajude-me a pensar em um agora
que você está lendo todas essas revistas de fofocas.
Que tal “Christasia”?
– Eu podia inventar “katyer” para você e Sawyer, que tal? – devolvo na hora.
Kate sorri e estatela-se perto de mim.
– Eu gosto de suas visitinhas. Ele veio todas as noites, e nós tivemos uma
explosão de prazer. Mas ele tem uma coisa boa, Ana. Ele é leal a Christian de
uma maneira incrível. Ele nunca iria deixar isso que tem por mim, e eu nunca
deixaria minha vida por ele. – Kate suspira e deixa cair a cabeça para trás
para olhar para o teto. – Então, acho que nós somos amigos.
– Com os benefícios.
Ela sorri descaradamente.
– Isso aí. – E então, pega a minha mão. – Mas eu quero o que você tem. Eu me
apaixonei uma
centena de vezes na minha vida! Mas nunca como você. Então me pergunto se eu
realmente caí de amores ou foi apenas um tropeção, sabe?
Sorrindo, cubro com a mão a pequena protuberância em minha barriga e agarro a
mão dela com a outra.
– Aqui. Sinta isso. Esta é a pequena bolha que te falei... – E mesmo Prescott
vem para perto.
– Será que o bebê está se mexendo? – pergunta a guarda-costas.
Concordo com a cabeça e pego a mão dela para colocar ao lado da de Kate.
– Acho que ele já está começando a aprender a se conectar. Mas não diga nada ao
senhor Grey
ainda – provoco com a parte do “senhor”. – Quero que ele sinta quando eu tiver
certeza de que é mesmo o bebê.
* * *
O décimo oitavo dia chega amanhã.
O décimo oitavo dia chega amanhã.
Eu não morri. Nenhuma tragédia ocorreu. Alayna não
tentou travar contato e me colocou em uma posição terrível. Chris não surtou.
Minha penitência acabou e eu vou para casa, para Chris.
AMANHÃ!
Com meu lindo bebê a salvo no meu ventre, acabando de passar pelo primeiro
trimestre agora.
Sinto mil e um formigamentos dentro de mim quando arrumo as minhas coisas. E há
um monte de coisas para arrumar. Então, sim, em última instância, me foi dado
um cartão de crédito platina e eu estava me sentindo um pouco triste com a
falta do meu homem. E com a diabinha chamada Katherine empoleirada no meu ombro
enquanto passeamos pela Internet, cedi e acabei comprando um monte de coisas
para o bebê e algumas coisas de grávida para mim. Quanto mais eu comprava, mais
parecia que eu estava dizendo para as energias à minha volta: este bebê está
acontecendo.
Então, eu tenho minúsculos sapatos vermelhos Converse, algumas roupas de
bebê, só para uma emergência, e um macacãozinho escrito MEU PAI QUE ME FEZ.
Também guardei meu superlivro que na verdade não é um livro, como expliquei a Kate,
é a porra da bíblia das grávidas. Tudo isso foi enfiado na mala do bebê.
Estou colocando todas as minhas coisas de treino em uma mala separada, porque
enfim serei capaz de correr um pouco novamente, e juro que para mim, correr
agora se equipara a voar. Não vejo a hora! E junto com o meu traje esportivo,
adiciono alguns jeans com aquela ridícula cintura de grávida, e mais ridículo
ainda é que estou ansiosa para usar esses jeans em vez de minhas calças normais
– e também tenho algumas blusas bem soltas.
Meu telefone toca enquanto continuo a fechar as malas e respondo ao ouvir a voz
de Taylor.
– Ele está animado pra ir buscar você.
– Oh, Taylor, estou superpronta! – respondo, enquanto olho em volta do meu
quarto, feliz por não ser obrigada a olhar para ele por um tempo, então guardo
meus tênis de corrida no compartimento com zíper da mala.
– Mas quero dizer muito animado! – diz Taylor, pigarreando de forma
significativa.
Ouço um grito no fundo, e uma voz gutural familiar dizendo:
– Porque eu sou o filho da puta do rei!
Eu paro de guardar as coisas e endireito o corpo, meus olhos arregalados.
– É ele?
– Ele! Está ficando agitado demais!
– Venham pra cá! Estou morrendo de vontade de vê-lo!
– A luta acaba hoje à noite, bem tarde. Mas antes de o sol nascer, vamos voar para
aí.
– Esses filhos da puta querem um pedaço do Arrebentador, eles vão todos se
afogar! – ouço ao
fundo.
Rindo em pura alegria, instintivamente envolvo meu
braço em volta da minha pequena barriga.
– Ele já surtou, então?
– Ainda não, mas está chegando lá. Eu acho que está acumulado. Estamos
surpresos de que ele tenha aguentado tanto tempo. Um aviso, no entanto. Vejo
você em breve.
– Taylor, você, atente pra ele! Nenhuma mulher, Taylor.
– Você está brincando, certo? Elas poderiam rasgar a calcinha agora e ele não
estaria olhando pra nenhum lugar, que não em direção a Seattle.
– Posso falar com ele? – pedi, e meu peito sente toda essa excitação.
Um momento passa, em seguida, sua voz profunda e gutural se derrama através do
receptor e voa direto para o meu coração.
– Baby, eu estou tão ligado que vou chutar a bunda de todo mundo e ir buscá-la.
– Eu sei! – respondo rindo.
– Vou nocautear todo mundo que eles trouxerem, só pra você.
– E eu estarei esperando por você de manhã cedo, também!
– Tudo bem, fique firme, estou indo buscar você. Use um vestido para mim. Não,
use algo
agradável e apertado. E o cabelo solto. Ou puxado pra cima, merda, isso me
deixa louco também.
– Vou puxá-lo pra cima para que você possa levá-lo pra baixo – ofereço.
Ele arrasta uma respiração audível, e então há um longo silêncio, como se ele
estivesse se
imaginando fazendo exatamente isso.
– Sim – murmura por fim, e posso ouvir a concisão crescendo em sua voz.
– Sim? – E eu não soo melhor, agarrando o telefone.
Posso ouvir sua respiração se acalmar, e ele parece que está ficando mais
áspero e suave, como faz comigo.
– Sim, faça isso.
Ele me derrete, e as vibrações em mim se recarregam de novo. Faço as malas o
dia todo e depois tomo banho, experimento um milhão de coisas para vestir, até
alguns vestidos. Vejo como fica o cabelo preso e solto, e em tranças, e então
escolho um vestido solto de linho branco agradável e sapatilhas, o meu cabelo
no rabo-de-cavalo solto que uso quase sempre.
No dia seguinte, eu não acho que tenha me enfeitado tanto assim em toda minha
vida, e mal posso ficar parada no conversível de Kate. Kate é uma das poucas
pessoas que já decidiu que, mesmo que chova mais do que duzentos dias por ano
em Seattle, os outros cento e sessenta e cinco valem para dirigir com a capota
abaixada, e aqui estamos nós, com a capota abaixada em um dos dias bonitos e
ensolarados daqueles 165, aguardando o jato pousar.
– Acho que o estou vendo – digo, apontando para o céu azul.
– Annie, você fica tão doce assim. É como se todos os
seus muros tivessem caído e você fosse
uma adolescente de quinze anos completamente apaixonada. – Kate está se
divertindo, os olhos verdes brilhando, seus óculos de sol empoleirados no alto
da cabeça.
Eu não posso nem responder, porque duas rodas traseiras do jato estão tocando o
solo, e o avião é tão branco e bonito, com listras com uma linha azul e prata
correndo através de seu centro e que vão por todo o caminho até a cauda
elegante, e só posso assistir ao jato pousar. A excitação faz a minha pulsação
dançar enquanto enrolo os dedos na porta do carro.
– Eu me sinto como se não o visse há um ano.
– Estou feliz em saber que fui capaz de fazer seu tempo passar rápido – Kate
diz sarcasticamente, e então ela guincha e me puxa para frente com um tilintar
de suas pulseiras. – Abrace a sua motorista, eu trouxe você ao aeroporto, não
foi?
Enquanto o avião taxia até o hangar onde estacionamos, eu me viro e a abraço
com tanta força que quase a machuco.
– Eu amo você, Kate. Seja boazinha, e venha me ver em breve, sim?
– Eu vou, assim que terminar o projeto que estou fazendo. – Então ela me cutuca
e acena com a cabeça para trás de mim. – Aqui está ele.
Eu me viro. O avião está estacionado tão perto que uma de suas asas está a
menos de uma dezena de metros do carro de Kate. À medida que as escadas estão
sendo puxadas para baixo por um dos pilotos, abro a porta do carro ansiosamente
quando Kate grita:
– Suas coisas, menina boba! Ei, você não se esquece da cabeça porque ela está
pregada no
pescoço.
Eu venho buscar minha mala, e quando me viro de novo, Christian está cobrindo a
porta. Mil e
um sinos tocam animadamente dentro de mim. Sei que deveria ir buscar minhas
malas no porta-malas do carro de Kate, mas quando ele desce, pulando três
degraus de cada vez, eu corro. Parece que agora eu posso correr e corro
diretamente para os braços abertos.
Eu guincho e ele me pega, me aperta e me gira no ar, rindo comigo. Então,
olhamos um para o
outro, os meus seios arfando contra a parede dura do peito dele, meus dedos do
pé ainda pairando a alguns centímetros do chão quando ele me segura em seus
braços, e eu vejo como as pequenas manchas azuis nos olhos apanham a luz do sol
quando Chris olha para mim, como ele quer me abraçar, me acariciar, me
alimentar, e me comer, tudo ao mesmo tempo.
– Leve-me pra casa – suspiro ofegante, agarrando-se ao seu pescoço enquanto ele
me abaixa no chão.
– O prazer é meu – diz Chris rouco, engolindo metade do meu rosto em uma grande
mão. Sua testa cai para descansar na minha enquanto ele encosta seus lábios nos
meus, e ouvimos Kate gritar:
– Chris, cuide dela! Ela meio que parece com um osso
duro de roer, mas seu centro de chocolate derretido é para você, você sabe!
Ele ri e vai agradecê-la. Sawyer pula do avião e se dirige diretamente para Kate.
– Ei, amiga – ele chama.
Kate diz a mesma coisa de volta enquanto Sawyer dá um tapinha no ombro de Christian.
– Vou pegar as malas dela.
Assisto enquanto Christian volta para mim, seu corpo se movendo sinuosamente em
seu jeans
solto e uma camiseta cinza que também deveria ser solta, mas que abraça todos
os músculos certos da maneira correta, e eu não estou nem respirando mais
quando ele me acolhe em seus braços e olha para mim com os olhos que faíscam
três palavras: você é minha.
Ele me carrega para o avião como se fôssemos noivo e noiva e a porta do avião
fosse a porta para a nossa nova casa. Gail grita e o treinador e Taylor começam
a bater palmas quando ele me coloca no chão lá dentro.
– Ei, aí está ela – diz Taylor.
– Ooooh, Ana, você está tão linda grávida!
– Agora finalmente o meu menino vai poder manter sua cabeça nas lutas –
resmunga o treinador, quase gemendo de alívio.
Com uma risada suave, chego mais perto para abraçá-los, notando que Christian
mantém seu
aperto na minha cintura e tem dificuldade para me liberar para que eu possa
fazer isso.
Sawyer sobe no avião depois.
– Porra, aquela garota é linda o tempo todo. E você também, Ana! Você brilha
como uma
estrela!
Ouço um rosnado baixo atrás de mim, e eu acho que Christian já teve o
suficiente de mim
abraçando todo mundo. Antes que Sawyer possa dar um passo adiante, Chris me
agarra pela cintura e me leva, metade me carregando, em direção ao nosso lugar
na parte de trás do avião, e sei que ele é extrapossessivo quando está surtado,
então sossego e levanto a mão para amorosamente beijar todos os dedos
machucados.
– Tudo bem, Chris. Ela está de volta, por isso, chega de atirar as coisas do
hotel. Precisamos de
você totalmente concentrado – diz Taylor, no completo modo de negócios quando o
avião começa a taxiar.
– Assim que nos registrarmos no hotel, preciso de sua bunda na academia. Eu
quero ir pro inferno se deixar você enfrentar esse filho da puta despreparado
quando a gente for para as semifinais – diz o treinador.
– Eu estou sempre no meu melhor, e ele está na merda do meu ringue! – responde Christian,
mas apenas metade dele está ouvindo, sua
expressão ferozmente protetora enquanto ele me vê beijar cada um de seus dedos.
– Esse é o meu menino! Isso é o que eu gosto de ouvir – diz o treinador.
Chris volta sua mão na minha, de modo que o polegar pode raspar meu lábio
inferior. Os olhos
preto-cinza líquidos varrem em cima de mim, e a expressão masculina de
apreciação de seu olhar só confirma que este vestido de linho branco foi
definitivamente a escolha certa. Estou grávida de três meses, mas, juro, o
jeito que ele olha para mim agora me faz sentir como uma virgem.
Ele estende a mão e eu prendo a respiração em antecipação de seu toque, de sua
mão quente e forte, os calos nas minhas bochechas. Não posso respirar quando
sinto a parte de trás de um dedo solitário descer suavemente para baixo no meu
queixo.
– Você tem pensado em mim?
– Não – brinco.
Ele sorri com indulgência e arrasta parte de trás desse dedo para baixo, para
meu queixo, de volta para a testa e para desenhar a minha orelha.
– Tem alguém mais na sua mente?
Delirando com as faíscas inflamadas pelo toque de Chris, ainda consigo dar de
ombros
misteriosamente. Ele sorri com indulgência de novo, como se soubesse que não há
nenhuma maneira de eu poder pensar em outra coisa que não ele, o centro do
universo e o rei do mundo.
– Você está cuidando bem do meu bebê? – pergunta em voz baixa, e descaradamente
levanta a saia do meu vestido e desliza a mão para cima e mais para cima,
passando por minhas coxas e a calcinha, e então podendo espalhar seus dedos no
meu abdômen nu. – Ou você tem saído à noite com uma peruca e vestido de
velhinhas?
A equipe lá na frente parece ter feito uma pergunta a ele, mas Chris apenas
garante que o vestido esteja cobrindo as minhas coxas, enquanto mantém a mão lá
dentro, e nem consigo pensar mais, porque o contato de pele contra pele tem
mexido com meu cérebro. Ele sorri ternamente para mim como se soubesse o que
está fazendo comigo. Em seguida, desliza a mão livre sob a queda do meu cabelo
e começa a me acariciar. Um som de ronronar constrangedor escapa de mim, e eu
ouço sua risada de resposta enquanto ele me observa. Dois meses de abstinência.
De querer e de falta e de saudade. Agora todas as minhas células foram
acordadas. Ele não está sequer tocando meus seios, que doem e parecem mais
pesados do que nunca. Ele nem mesmo começou a tocar no meu sexo, que está
molhado e apertado com a necessidade, mas, oh Deus, eu sinto prazer das raízes
do meu cabelo até as solas dos pés.
Sua mão se mantém estável ao longo do meu abdômen, pele contra pele, mas as
pontas dos dedos não param de massagear meu couro cabeludo enquanto ele mexe no
meu rabo-de-cavalo, e sinto o toque de seus dedos em cada parte do meu corpo.
Seu peito se expande em uma respiração profunda
quando ele abaixa a cabeça e toca seu nariz no meu pescoço, e eu noto que ele
está me respirando. Uma necessidade quente e líquida me inunda e eu quase
começo a gemer. Enrolando meus dedos em torno da parte de trás de seus braços
musculosos, sob a manga de sua camiseta macia, respiro seu nome, e antes que eu
possa terminá-lo, ele vira a cabeça para a minha e desliza sua língua entre a
costura dos meus lábios. Oh, por favor, oh, oh.
O colo úmido de sua língua volta novamente. O prazer estremece ao longo de meu
corpo quando meus lábios se abrem, ao passo que o meu corpo faminto grita para Chris
me dar mais, me dar tudo o que eu quero e preciso agora, agora mesmo, por
favor, agora mesmo.
Ele dá isso a mim, mas lentamente. Ele me saboreia, a mão se abrindo na minha
nuca, seu polegar acariciando a fita do meu rabo-de-cavalo... Me matando aos
poucos... Eu gemo e esfrego seus ombros enquanto ele abre meus lábios e
mergulha para me provar, mais fundo e mais molhado.
Estamos nos mexendo tão devagar, é como se fosse um sonho. Então ele começa a
devorar a minha boca ardentemente, saboreando cada centímetro que ganha com a
sua língua. Prolongando a duração Chris se retira antes de mergulhar mais uma
vez para me provar. O calor se derrama pelo meu corpo, ele está me deixando
louca.
Ele desfaz o meu rabo-de-cavalo e se afasta para ver como o meu cabelo se
derrama até os
ombros, e seus olhos, tão negros agora, me devoram. Ele está maníaco e com
fome, mas parece tão feliz, quase aliviado de me ver, que posso ver dezenas de
luzes brilhantes reluzindo na sua íris.
Chris desliza a mão para a parte baixa de minhas costas e me puxa para perto
quando mergulha outra vez. Seu beijo fica mais áspero e minha cabeça cai para
trás com o impulso. Gemendo, mexo a minha boca febrilmente sob a dele e não
percebo que o estou agarrando até que sinto sua camiseta presa em minhas mãos.
– Sinto sua falta – suspiro na boca de Chris, que se move, e ele rosna baixinho
e lambe meu
pescoço.
Cada beijo é fogo, subindo por meu pescoço até meus ouvidos.
– Hoje à noite, após a luta – ele me diz, sua respiração profunda e lenta, a
minha rápida e forte.
Ele me aperta enquanto olha para mim, observando o sorriso atordoado em meus
lábios.
– Seu desejo é uma ordem.
– Ordeno que você seja minha esta noite, minha para sempre.
Chris diz isso tão a sério que eu rio, mas ele não ri. Ele nem sequer sorri. Chris
está olhando para mim como se estivesse esperando eu dizer mais uma vez, mesmo
que provocativamente, que o seu desejo é uma ordem. Eu acaricio seu queixo
áspero pela barba.
– O que você vai fazer comigo esta noite?
Ele respira no meu ouvido, me mordiscando suavemente.
– Beijá-la. Acariciá-la. Lamber seu corpo. Foder e
amar você. Fazer você dormir comigo dentro
de você. – Ele move os dedos, grandes e fortes e marcados, no meu abdômen. –
Você não se lembra de quem foi que colocou isso em você?
– Oh, eu me lembro. Isso me deixa fervendo, só de lembrar.
– E isso me faz querer colocar mil deles em você. Mas por que você não parece
grávida de mim? Você está comendo bem?
– Sim! Por quê? - Eu me endireito quando ele retira sua mão debaixo do meu
vestido. – Você quer que eu exploda? Você quer que todos saibam que estou
grávida?
Ele se inclina para trás com os cotovelos sobre a parte traseira do assento, o
movimento
delineando cada músculo debaixo de sua camiseta enquanto sorri deliciosamente e
assente.
– Pra todo mundo saber que você me tomou e que sou sua? – insisto.
Ele balança a cabeça com um sorriso adorável, que sobe por todo o caminho até
seus olhos.
– Minha bunda já está grande e as meninas são maiores também. E faz sentido que
a minha barriga siga isso também.
– Acontece que eu gosto da maneira como as meninas ficam nesse vestido. E sua
bunda está
suculenta.
– Então por que você não conta suas bênçãos? Tenho peitos grandes, uma bunda
grande e uma barriga achatada por um tempo.
Suas pálpebras escorregam para baixo sobre os olhos enquanto me observa
agradecido pelas
meninas, então um sorriso torce sua boca à medida que ele me puxa para perto.
– Venha aqui.
– Você tem um brilho diabólico nos olhos.
Seu sorriso se aprofunda na gargalhada.
– Venha aqui. Eu senti sua falta.
– O que o senhor está planejando?
Ele dá um tapinha em seu colo.
– Vou deixar você escolher.
– Entre ...?
– Música.
– Gostei disso.
– Beijos.
– Você está tornando tudo mais difícil.
– Amassos.
– Agora você está apenas sendo mau.
– Ou todos os anteriores.
Sem aviso, pulo em cima dele, que ri, me apertando instantaneamente.
– Te peguei agora!
– Você me pegou quando olhou pra mim – admito sorrindo e calmamente, como se o
seu enorme ego de fato ainda precisasse de uma confirmação. – Na hora que
piscou pra mim, eu estava acabada, Sr. Christian Grey... Namorado sexy, lutador
assassino e pai do meu filho por nascer. Você definitivamente me pegou agora.
Lindos esses dois.. demais
ResponderExcluirQuem guenta o fogo desses dois 😍🔥
ResponderExcluir💞💞💞💞
ResponderExcluirEita ele está bipolar
ResponderExcluirEsses dois juntos 💓💓💓💓
Vixi o homem está a um passo de surtar....
ResponderExcluireita que esses dois depois de dois meses vai ser pura explosão