Capítulo 42
VOANDO PARA BOSTON
Ana
Em nosso caminho para Boston, tenho a
oportunidade de conhecer melhor o banheiro do jato.
Metade do voo passo vomitando nele.
Quando saio depois da primeira rodada, a carranca de Christian me cumprimenta,
enquanto
Gail me leva para o seu lugar lá na frente, onde ela tem um prato de melão,
mamão, nozes e queijo
cottage à minha espera. Eu amo mamão. Tem fibras e cargas de vitamina A,
e é ótimo para o sistema
digestivo. Há uma fatia de limão do lado, que eu geralmente espremo no mamão.
Porém, meu corpo
tem uma reação diferente, e o cheiro de mamão...
Prestes a vomitar de novo, empurro o prato de lado e corro ao banheiro, levanto
a tampa do
sanitário e... Gail imediatamente aparece na porta, e eu a ouço falar
com alguém do lado de fora.
Claro que tenho uma ideia geral de quem é esse alguém.
– Não deixe que ele venha... – imploro a Gail entre suspiros.
Agora, Chris está virado por mais de duas semanas.
Ele se declarou “o rei do mundo” dois dias atrás, seguido por um “rei da selva”
e então “rei dos
sacos de pancada” e então, naquela noite, ele me pediu para ser sua rainha, e
eu ri. Mas, ao mesmo
tempo, ele parecia tão encantador e adorável com suas covinhas que quase
parecia que ele estava me
propondo casamento.
Ele está tão energético. Ele está desgastando a todos nós, mas pelo menos Taylor,
com olheiras e
tudo, está feliz de que ele não tenha mudado para a depressão. O Christian
maníaco luta como um
gladiador, e ultimamente, parece de muito bom humor, enquanto puder continuar
esmurrando as
pessoas e fazendo sexo de montão – coisa que estou mais do que feliz em
realizar, já que tenho
estado tão a fim dele como sempre ou, estranhamente, até mais...
Quando puxo a descarga e tento respirar de novo, Gail me lança um sorriso
que me diz que ela
pensa que Christian é adorável por se preocupar comigo, mas o seu sorriso
desaparece quando ela dá
uma boa olhada em mim.
Realmente me sinto uma merda, então devo mesmo parecer uma merda. Engraçado
que, não
importa quantos anos passem, quando me sinto doente, estou de volta para os
meus dias de sopa e
sinto falta da minha mãe. Ela nunca nos deixou comer
na cama, exceto quando estivéssemos doentes,
e então ela trazia uma bandeja com sopa quente.
– Poderia ser um problema estomacal? – Gail sente minha testa. – Sem febre.
Quer um pouco de
água mineral? Ou água com gás?
– Talvez um pouco de água com gás – admito, ruborizando de vergonha quando
penso que toda a
equipe vai agora saber sobre a minha regurgitação. – Você tem chiclete?
Ela acena com a cabeça e me olha quando rapidamente tento reorganizar o meu
rabo-de-cavalo.
– Você deveria ficar no quarto hoje – sugere.
– E perder o treino? Nunca! – suspiro.
– Você parece tão pálida, Ana.
Belisco ambas minhas bochechas e adiciono um sorriso brilhante.
– Pronto.
Repreendendo-me com um aceno de cabeça, ela sai e retorna com um pacote de goma
de mascar, e
uma pequena mala de viagem do hotel contendo uma escova de dente de plástico e
um tubo de
Colgate.
– Coleciono essas coisas de todos os lugares que vamos. Xampus também – ela me
diz com
orgulho.
– Oh, você é um salva-vidas, Gail.
Enquanto escovo os dentes na pequena pia, começo a me perguntar seriamente o
que há de errado
comigo, e quando saio, ele está à beira de sua cadeira, com os cotovelos sobre
os joelhos, os olhos
negros fixos na porta do banheiro.
Somados aos dele, três outros pares de olhos preocupados seguem-me quando vou
em linha reta
até o meu assento. Sinto-me tão fraca e desidratada que desabo sobre as
almofadas e sento-me em
cima da minha mala de viagem. Christian a puxa e a atira para a ponta do sofá,
então segura com
firmeza a parte de trás da minha cabeça e a ergue:
– O que há de errado com você?
– Não sei. Não tenho sido eu mesma desde as picadas.
Sinto, mais do que vejo, a presença de Gail nas proximidades, e ela parece
estar nos estudando,
e isso tanto faz para mim, eu só quero ser mimada. Quero rastejar no colo de Christian
e ficar lá,
com os braços ao redor do pescoço dele, e meu nariz em seu pescoço, farejando,
mas estou muito
cansada para me deslocar de meu assento, então só enfio meu rosto em uma de
suas mãos e fecho os
olhos, cheirando seu perfume de sabonete.
– Anastasia, você tem certeza de que começou com as picadas?
Tanto ele como eu nos voltamos para Gail ao mesmo tempo, e ela está com esse
sorriso
diabólico que nunca vi antes. Seus olhos castanhos alegres fixam-se em Christian,
em vez de em
mim, e quando ela fala de novo, sua voz treme com
algo que soa como excitação.
– Você já perguntou a Anastasia se vai ser pai?
Como é? Acho que engasguei e então engoli uma bola de boliche. No
momento em que sinto
certo par de olhos negros familiares olhando para mim, meus pulmões parecem que
se expandiram ao
limite.
Ele espera até que eu olhe para ele, e fala com a voz quase inaudível por causa
dos motores do
avião.
– Vou ser pai?
Puta merda. Será que estou...
... Grávida?
Essa simples palavra faz com que a bola de boliche na minha barriga dobre de
tamanho. Ele está
preocupado se estou grávida? Olho para o rosto dele e... Nada. Só um
rosto bonito e isso é tudo. Não
consigo ler Christian com aqueles olhos escuros.
– Não! – insisto. Todas as minhas paredes internas se atiram para cima
em modo de defesa quando
o medo absoluto do que algo como isso faria conosco se instala. – Eu faço
controle de natalidade.
Durante anos. Isso fez com que a minha menstruação ficasse irregular então nem
sei mais quando são
meus dias e... – Faço uma pausa quando Gail mexe as sobrancelhas para
mim. – Não estou –
garanto para o rosto sorridente dela, agora brilhante.
Ela traz uma garrafa de água com gás, e Christian a toma de sua mão estendida.
– Não pode ser. Não pode – digo, dirigindo-me apenas para ele.
– Quero que alguém a examine – ele abre a garrafa para mim e depois me entrega
quando gira a
cabeça para frente do avião. – Taylor, eu quero que alguém examine a Anastasia
agora!
– Certo – responde Taylor. – Vou fazer algumas ligações assim que pousarmos.
– E que seja mulher, com experiência e boas referências, não um novato –
acrescenta Christian.
– Não quero que ninguém me examine – protesto.
Ele parece estar ficando mais agitado ainda, então passo as mãos pelo seu
cabelo castanho sedoso
para acalmá-lo. Ele expira ruidosamente pelo nariz, e quando sinto que se
apaziguou, enterro meu
nariz em seu pescoço. Não sei por que, mas este é o único lugar onde eu não me
sinto doente ou
enjoada, com meus pulmões cheios de puro Chris.
– Você vai ser examinada – diz ele com a voz rouca no meu cabelo, então
serpenteia os braços em
volta de mim e me puxa para o seu colo. Eu quase gemo de gratidão, me sinto tão
ridiculamente
segura em seus braços.
Ele abaixa a cabeça para cheirar meu pescoço como se para se acalmar com o meu
cheiro,
também, e depois seus lábios seguem para minha orelha, onde ele fala baixinho e
gentilmente para
mim, ganhando força a cada palavra:
– Se esses escorpiões causaram qualquer dano permanente, juro que vou matar
esse filho da puta e
pregar a cabeça dele num poste!
– Eu poderia arrumar um teste de gravidez para ela – diz Gail.
Christian a avalia com os olhos negros semicerrados. E eu não posso deixar de
notar, com um
pouco de pânico, que eles não estão cintilantes com a ideia e certamente não
estão rindo.
– Eu não estou grávida. Não posso estar – insisto.
Meu implante contraceptivo não pode ter falhado tanto assim! Ele não faria
isso!
Muito lentamente, Chris passa os olhos sobre mim, desde o topo da minha cabeça
até o rabo-de-cavalo, o volume de meus seios sob minha confortável blusa
azul-celeste, meus apertados jeans rosa,
e se volta ainda lentamente, a expressão ilegível.
– O quê? Você acha que estou? – pergunto em descrédito, e antes que ele possa
responder, eu
acrescento: – Chris, um bebê seria muito assustador agora.
Ele zomba.
– Quem tem medo de um bebê?
– Eu tenho, meu homem adorável, eu!
Ele sorri:
– Quem sabe eu o assuma se ele se parecer com você.
– Você não vai assumir merda nenhuma porque não tem nada pra assumir!
Ele me observa por alguns instantes, e eu juro que ele parece meio...
– Você parece meio presunçoso, não é? – acuso, mal acreditando no que estou
vendo.
Ele levanta uma sobrancelha elegante.
– Isso mesmo. Você parece presunçoso ao pensar que me engravidou quando meu
controle de
natalidade diz que é quase impossível.
Christian ri aquela risada profunda dele que faz minha pele ganhar vida e
eriçar todos os pelos do
braço, então me beija daquele jeito de namorado, quando o beijo não tem a
intenção de excitar – mas
apenas expressar algum tipo de conexão –, e me examina com aqueles olhos negros
adoráveis que
estão agora brilhando muito, muito mesmo, divertidos.
– Prefiro que esteja grávida de um bebê meu do que estar doente com o veneno
dele – sussurra,
meio rosnando.
– Nem um caso e nem outro – garanto.
Mas, então, por que estou com essa coisa de ficar duas semanas vomitando?
Merda.
Bosta.
... mas que porra!
Ele me deita gentilmente em seu peito e esfrega as
minhas costas, com rapidez, para cima e para
baixo, então me diz em voz baixa, suas palavras suaves embaladas com aviso:
– Vou colocar você na cama quando chegarmos ao hotel, e você não vai sair de
lá. Não me
interessa o que tenha de errado. Você não vai sair de lá até que alguém examine
você e me diga que
vai ficar tudo bem.
– Há! Nem pense que vou ficar na cama o dia todo, nem mesmo se eu me sentir
mal. Nunca faltei
em um dia de trabalho em minha vida.
Ele beija minha orelha de novo naquele jeito de namorado que estou começando a
gostar muito.
– Então você não viveu corretamente.
* * *
Então, não irei apenas faltar ao trabalho e viver no limite agora, mas acabo de
fazer xixi numa
fita...
Taylor arranjou uma consulta com um ginecologista homem e experiente para
amanhã, e Christian
está ficando impaciente. Ele até perdoou a parte do médico homem, mas não vai
esperar tanto tempo
para saber. Claro, o Sr. Apressadinho não iria esperar. Eu disse a ele milhares
de vezes que não
estou grávida, e quanto mais eu digo que não estou, mais convencido ele parece.
Agora, ele parece
mais animado do que eu sobre fazer xixi numa fita...
Quando saio do banheiro vestindo sua camiseta preta, eu o encontro fazendo
exercícios de sombra
no quarto.
Observo da porta, admirando seus movimentos. Ele sabe exatamente para onde o
punho deve ir, e
mesmo quando dá a impressão de que ficou relaxado, sei que o poder embutido em
cada soco se
parece com um trator.
Apoiando-me no batente da porta, a atleta em mim não pode deixar de admirar o
atleta nele.
Conheci milhares de desportistas em minha vida. Mas nunca, nunca conheci
ninguém como ele. Sua
velocidade. Agilidade. Como ele finta. Balança. A forma como ele luta parece
ser instintiva, mas ao
mesmo tempo, dá para ver tanto em seu regime de treinos quanto em sua luta que
sua mente está
sempre no jogo.
Penso em meus pais por um momento. Eles sabem que estou em turnê de trabalho,
embora eles não
tenham ideia de quão profundamente me envolvi com o homem que me contratou. No
dia que saí de
Seattle, a minha preocupação era se Christian me levaria de volta ou não. Nem
sequer considerei
dizer aos meus pais que eu estava apaixonada. Que eu conheci o cara –
aquele que nunca pensei que
iria encontrar. O que me fez me apaixonar de um jeito que nunca imaginei. Sei
que eles confiam em
mim porque sou equilibrada. Ao longo dos anos, tenho provado ser a mais
responsável de sua prole,
mas se este teste der positivo... Oh meu Deus,
se for positivo, ele vai gritar “imprudente” por todos
os lugares!
Meu Deus, e se eu estiver grávida? E um bebezinho Grey entrar em minha vida
como Christian
fez, tomando conta, dizendo: “Sabe de uma coisa? Você pode não saber que
precisa de mim, que me
quer, e que vai me amar, mas aqui estou eu.”.
– Você já verificou?
A voz dele me empurra de volta à consciência. Meu estômago fica emaranhado
quando olho para
ele. Chris está correndo os dedos pelos cabelos, e cada vez que faz isso,
parece desalinhá-lo ainda
mais. Seus olhos são escuros, mas a luz que vem do sol ilumina as pequenas
manchas azuis neles. Ele
parece quente e alegre em sua calça de moletom e capuz – e o pensamento de
estar carregando seu
bebê me faz sentir inquieta e muito, muito despreparada.
– Ana – ele insiste em voz baixa.
Meu estômago gira mais uma vez. Uma parte de mim está curiosa, e outra não quer
saber e tudo o
que quer é manter o status quo. Apenas nós. Chris e Ana.
– Afinal, você fez ou não fez xixi na tal fita? – pergunta Christian quando
continuo a hesitar.
– Fiz! Já disse que fiz!
Começo a tremer quando vou buscar o teste, então trago para a mesa de cabeceira
e leio as
instruções pela terceira vez. Depois, reúno minha coragem, retiro a tampa e
olho no visor.
As borboletas saem de dentro de mim.
Meus pais aparecem diante de mim. Mamãe e papai. Outra geração. Talvez Alayna
tenha contado a
eles que estou saindo com o homem para quem trabalho, mas se eles nem souberem
que estou com
ele, um bebê a caminho vai deixá-los na necessidade de fazer terapia por um
mês. Sacudo o
pensamento, porque, honestamente, o que é importante agora é o que ele pensa.
Ele. Christian Grey.
O primeiro e único Arrebentador. Possivelmente, em breve, o pai de meu bebê?
Merda.
Isso não pode estar acontecendo.
Mas está.
Eu me viro para vê-lo, e um caminhão carregado de amor bate em meu coração.
Ele está pulando na sala, balançando os punhos no ar, para cima e para baixo.
Solta ganchos, jabs,
franze a testa, e bate em seu parceiro de boxe imaginário, que parece ser um
cara rápido, pelo jeito
que Chris está batendo e se esquivando.
Ele é fascinante.
Em forma, rude e tão verdadeiro. Ele é todo meu, ou pelo menos, isso é tudo que
eu quero no
mundo. Que ele seja meu.
Calmamente, como se me sentindo, ele para de balançar e levanta uma de suas
sobrancelhas
que sempre parece permanentemente inclinada.
– E então, o que é que diz?
–Diz que...
Fico olhando para o pequeno visor, e não, não estou vendo em dobro. Quer
dizer, estou, mas não é
uma alucinação.
Acho que rochas substituíram meus pulmões, pois não consigo respirar, quando
coloco o teste ao
pé da cama e caminho até Christian. Passo a passo, olho para aqueles olhos
negros e cinzas, com as
manchas azuis que observam minha aproximação em crescente curiosidade.
Levantando minhas mãos,
seguro o queixo barbado e olho para ele de fato enquanto ele olha para mim, só
que estou
perfeitamente sóbria; ele está perfeitamente divertido.
– Christian, não se esqueça disso – sussurro ansiosa, meu peito pedindo seu
apoio. – Você está
em seus dias negros, e não quero que se esqueça do que vou lhe dizer. Preciso
de você inteiro aqui
comigo.
– Ei. – Sua covinha desaparece quando ele emoldura meu rosto em suas mãos
enormes e calejadas.
– Eu tenho você.
– Deus, por favor.
– Sim, tenho. Eu tenho você. Agora, o que está errado aqui? Hmm? Se você não
estiver grávida,
então vamos descobrir o que há de errado com você. Se você...
Afastando-me antes que ele termine, corro para pegar o teste e levar até
ele, meu coração pegando
um ritmo selvagem. Quero a sua força. Quero a sua confiança. Mesmo quando
volátil, ele é sempre
assim. Forte! Preciso disso agora.
Sem tirar os olhos de cima de mim, Chris pega a fita que entreguei.
Mas Deus, ele pode não permanecer sorrindo por muito tempo.
Minha voz é calma e surpreendentemente estável.
– Duas linhas significa, supostamente, que estou grávida.
Seus olhos ficam travados nos meus por mais um momento, e então seus cílios
descem quando ele
vira o visor um pouquinho para a luz do sol.
Minha própria ansiedade me devora por dentro enquanto espero por uma reação.
Estávamos
brincando no avião, mas ele está sério agora. Tão sério quanto eu. Seu perfil é
completamente
ilegível enquanto observo a forma perfeita de seu nariz, tão elegante. Sua
boca, descontraída e cheia,
estupidamente bonita. Suas sobrancelhas, agora um pouco juntas em perplexidade
enquanto Chris
decifra as linhas. Impossível identificar alguma emoção.
Quando ele coloca o teste de lado, minha respiração para em meus pulmões, e
quando ele levanta
a cabeça escura, nada mais existe no mundo, exceto este momento. Ele levanta os
olhos para mim, e
meu estômago se retorce tanto quanto meu coração.
E se ele não me quiser assim?
E se isso for demais para nós?
E se somos fortes o suficiente para nos amar, mas não para continuarmos nos
amando junto com
mais alguém?
E se não estivermos prontos?
Nossos olhos se encontram. Ele estuda a minha reação enquanto estudo a dele
mais
desesperadamente. E dentre as mil coisas que eu poderia ter imaginado ver em
seu rosto, nunca
pensei que iria ver o que eu vejo. Ele está... Contente. Não. Mais do
que contente. Seus olhos brilham
como se estivesse sexualmente com fome, mas ele está com fome de outra coisa.
Em seguida, suas
covinhas começam a piscar, e ele ri, e sua perfeita felicidade explode como um
arco-íris em mim.
– Venha aqui.
Ele me pega e me levanta, de modo que meu abdômen está em seu rosto, e ele dá
um beijo
barulhento em mim. Eu grito quando ele me atira na cama e paira sobre mim.
A visão dessas duas covinhas no queixo não barbeado me encanta muito, e começo
a rir.
– Você é um louco! Você é o único homem que conheço que joga sua namorada
grávida em uma
cama!
– Eu sou o único homem – diz ele. – Tanto quanto sei. Há apenas um homem em seu
mundo, e esse
sou eu.
– Tudo bem, mas não conte a meu pai que concordei tão facilmente...
Esfrego seus ombros e ele emoldura meu rosto e se coloca em cima de mim. Se
eu achava que ele
parecia presunçoso antes, agora então ele deu um novo significado à palavra.
– Anastasia Steele, grávida do meu bebê – diz ele maliciosamente. Seus cabelos
estão tão bagunçados que passo as mãos por eles e assisto a meus dedos
brincando com eles. Uma onda de alegria varre meu
corpo. – Minha cabeça está girando. Beije-me.
Ele abaixa a cabeça e junta ternamente seus lábios aos meus, traçando a carne
dos meus lábios
primeiro, e depois acariciando a minha língua com a sua tão deliciosamente, e
todas as minhas
papilas gustativas despertam. Ele se ergue para acariciar meu rosto com um
dedo.
– Faça com que se pareça com você.
– Mas é você quem me deu...
– Não, você o está dando pra mim.
– Tudo bem, nós dois somos almas muito generosas.
Sua risada é maravilhosa, e ele rola de lado e me puxa para perto para fazer
chover um monte de
beijos em mim.
– Você é minha agora, do topo de sua linda cabecinha até a sola de seus
pezinhos. – Ele acaricia
meu rosto com o polegar calejado enquanto beija
minhas pálpebras. – E nem ouse pensar em me
abandonar de novo ou irei atrás de você e que Deus a ajude, vou amarrar você ao
lugar em que eu
estiver, em que eu dormir, em que eu comer. Está me ouvindo, Anastasia Steele?
Meus seios já sensíveis se apertam contra o sutiã e eu assinto sem fôlego.
Droga, adoro a forma
como ele é possessivo, e ele é duplamente possessivo em seus dias negros. Sinto
que estou ficando
mais molhada entre as pernas.
– Não há uma única parte de mim que não saiba que sou sua – garanto, e pego a
mão dele para
colocar sobre meu coração.
Ele fecha a mandíbula e uma centelha de consciência primitiva brilha em seus
olhos quando ele
aperta os dedos ao redor do meu peito. Começamos nos beijando. Primeiro forte e
depois mais
suave. Nós dois deslizamos para mais perto ao mesmo tempo, precisando do
contato como
precisamos de oxigênio. Ele sussurra em meu ouvido:
– Sou louco por você – diz, e enfia o nariz em meus cabelos.
Suspiro:
– Amo tanto você, Chris.
Parecendo extremamente satisfeito, quase como quando me dá orgasmos múltiplos
em sequência,
ele me vira e me ajusta, segurando minha barriga conforme começa a acariciar a
parte de trás do meu
pescoço, à medida que minha mente continua girando, e imagino um pequeno Chris
correndo como os
meninos correm, desajeitado e tropeçando, e toco minha barriga enquanto deixo
meu leão me
acariciar.
Baby Grey a vista 😍😍😍
ResponderExcluirSabia que esses mal estar dela era algo
ResponderExcluirE Grey tosso convencido porque fez um filho em Ana
Nele tudo e muito intenso
Não foi a picada dos escorpiões, é as picadas do zangão Grey 😁
ResponderExcluirAna grávida, agora proteção triplicada🤭
ResponderExcluirViva.....baby a caminho....e Christian todo, todo por ter engravidado a Ana
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