Capítulo 32
ELA ESTÁ DE VOLTA
Christian
Eu corro e corro até
pingar, e mesmo quando já estou encharcado, cada parte de mim
está tensa e na expectativa. Nossa partida está marcada para amanhã. E eu sei
que não
posso partir sem ela. Eu me conheço, vou voltar e pegá-la se ela não vier.
Ainda assim, quero que, pela primeira vez na minha vida, alguém venha a mim
porque
acha que eu valho a pena. Não, não alguém. Ela. Quero que a mulher que eu amo
volte
para mim porque finalmente alguém neste mundo me compreende. Como devo ir
embora, viver, sem ela?
Volto para a suíte e bato a porta…
E como uma visão eu a vejo, sentada na sala de estar com Taylor e Sawyer.
Ela fica de pé em um pulo, e uma consciência de cada peça de roupa que ela está
usando, cada detalhe, toma conta de mim. Sinto a mesma calma que sinto uma
fração de
segundo antes de uma luta, e então a luta começa dentro de mim. Um milhão de
emoções se misturando. O ar zune com a tensão. Posso sentir os arcos de luxúria
que
saltam entre nós, que se formam dentro de mim. Meu peito fica pesado, e eu
estou
surpreso, e ainda furioso, e então apenas desesperado para enterrar toda essa
desordem
que sinto dentro dela e lembrá-la de que ela é minha.
– Gostaria de falar com você, Christian, se tiver um momento.
– sussurra ela
com dificuldade.
– Sim, Anastasia, eu quero falar com você também.
Começo a caminhar, deixando que ela venha atrás, odiando como a voz dela me
atinge. O cheiro dela me alcança, e enquanto a acompanho para a suíte máster e
fecho a
porta, meus instintos me traem, e eu envolvo o pescoço dela com a minha mão e
me
inclino para inalar e encher meus pulmões com o seu cheiro.
Ela agarra a minha camiseta e enterra o rosto em mim.
– Não me solte – implora ela. Uma fúria renovada faz com que eu me solte, e eu
odeio
a minha fraqueza.
– Se você me quer tanto, então por que foi embora? – quero saber. Ela se senta
em um banco no pé da cama, e a minha dor é tão vívida, que cruzo meus braços,
bloqueando meus sentimentos. – Eu disse alguma coisa quando
estava no estado maníaco?
Ela me olha cheia de emoção e sua voz traz a mesma emoção.
– Você queria me levar para Paris.
– Isso é uma coisa ruim?
– E fazer amor comigo em um elevador.
– Sério?
– E me queria em minhas calças cor-de-rosa – admite ela, corando do pescoço até as
bochechas.
Continuo esperando que ela me diga o resto, e como ela não fala, eu faço com
que se
lembre. Porque é algo que repassei na minha cabeça no último mês – cada parte
daquele
momento.
– Você esqueceu a parte onde nós tocamos uma canção um para o outro
– murmuro, e
não consigo continuar olhando para ela
enquanto cada centímetro de mim exige que eu
faça contato.
Pego a sua mão e escuto quando ela prende a respiração baixinho enquanto levo
seus
dedos à minha boca. Meu pulso começa a acelerar quando viro sua mão e passo a
língua
por toda a palma.
– Aquela foto me deixou muito irritado, Ana – digo a ela com os lábios grudados em
sua pele enquanto arrasto minha língua e sinto seu gosto. – Quando você pertence a alguém... Você não beija ninguém. Você não
beija seu inimigo. Você não mente. Nem trai.
Acrescento meu dente, e isso mexe com ela, e sua voz treme quando escapole por
seus lábios.
– Sinto muito. Eu queria protegê-lo, como você me protege. Nunca
mais farei as coisas pelas costas, Chris. Não fui embora por causa de seu
surto, só não queria que ficasse maníaco ou deprimido por minha causa.
Assinto, concordando, meus olhos devorando-a em confusão.
– Então alguma coisa me escapou. Porque ainda não consigo entender
por que, diabos, você iria me deixar quando eu mais precisava de você, porra!
Os olhos dela brilham.
– Chris, me desculpe! – diz ela.
Solto um gemido de sofrimento e vou pegar a carta no bolso da minha calça jeans
na
cadeira. Eu a li até meus olhos mal conseguirem ficar abertos. Segurei-a
durante a noite,
no meu punho, quando eu estava negro e deprimido e ficava repetindo para mim
mesmo
que eu valia alguma coisa para ela.
– Você queria mesmo dizer o que escreveu? – indago.
– Qual parte?
Abro a carta e aponto as palavras nas quais me agarrei, como um louco, palavras
que
nunca ninguém disse para mim antes. Palavras que eu quero escutar dela, sentir
dela:
Eu te amo, Chris.
Eu quero tanto escutá-las, que isso me enfurece, me faz amassar o papel de novo
e
olhar para ela, meu desejo, minha raiva e meu desespero queimando dentro de
mim. Ela
quis dizer isso mesmo? Ela me fita e, de repente, começa a assentir, e meu
corpo se
contrai com a vontade de escutar. Meus sentidos gritam. Meu coração dói.
– Diga – sussurro.
– Por quê?
– Eu preciso ouvir.
– Por que você precisa ouvir isso?
– É essa a razão pela qual você partiu após a luta?
Os olhos dela se enchem de lágrimas, que me cortam por dentro, mas não posso
deixar de pressionar, cada parte de mim precisa saber, estou tão machucado.
– Foi por isso, Ana? Por que você partiu? Ou porque está pronta para
desistir de
mim? Eu achei que você fosse mais corajosa, pimentinha, achei
mesmo.
Examino suas feições, uma a uma, e de repente sinto o dedo mindinho dela
tocando a
cicatriz no meu supercílio, provocando puro calor e emoção dentro de mim.
Ela explode, dizendo:
– Eu te amo. Eu te amo. – Paro de respirar enquanto ela dolorosamente coloca as
palavras para fora. – Mais do que um dia achei ser
possível amar outro ser humano. Fui embora porque você partiu meu coração
naquela noite, junto com cada um dos seus ossos. Fui embora porque não podia
suportar!
Fecho os olhos. Eu te amo fazendo minha respiração parar, me deixando trêmulo,
atormentado.
Ela deixa a mão cair e parece estar aflita e sofrendo.
– Não quero que você nunca mais deixe alguém machucar você de livre e
espontânea
vontade. Nunca. Nem por mim, Chris. Jamais. Você tem valor. Muito! Está me
escutando?
Pego o rosto dela entre as minhas mãos, e sinto o tremor que corre em seu corpo
enquanto ela absorve meu toque. Olho dentro de seus olhos e não sinto vergonha.
Sinto
orgulho. Vou mostrar para ela, silenciosamente, antes de dizer com palavras, o
que ela
significa para mim.
– Eu faria isso mil vezes por você. – Sinto seu cheiro, e quero gemer quando
escuto
que ela também está me cheirando. – Mil, um milhão.
Não me importo se sou humilhado, não me importo com nada. Tudo o que eu sabia
era que estava disposta a beijar a tinta daquele filho da puta por sua irmã, então
eu tinha que trazê-la de volta para você.
– Oh, Chris, você não tinha que fazer nada!
– Tinha. E farei. E faria tudo isso de novo. Só lamento que apenas
Taylor poderia saber. Ele ficou em um quarto de hotel com ela e um dos capangas
de Benny, depois me ajudou a transferi-la quando entreguei o campeonato. Eu não
poderia deixar você me impedir, Ana.
– Mas você nem sequer olhou para mim... – Ela fechou os olhos com força. – Isso
foi tão doloroso
quanto o resto do que aconteceu.
– Se eu olhasse, não teria sido capaz de continuar.
Ela cobre o rosto, e vejo seu sofrimento. Sinto dentro de mim.
Eu a solto, um som de dor saindo de mim.
Levanto e começo a andar de um lado para o outro, fervendo de frustração e
impotência.
– Eu sabia que isso iria acontecer. – Faço uma cara feia enquanto a impotência
me
corrói por dentro. – É por isso que eu não queria tocar
em você. Eu sabia que ia ficar louco se a tocasse, e agora, fico arrasado por
pedir para ficar comigo quando sei que farei alguma merda pra te foder, de
novo.
– Sim, provavelmente vai, seu idiota! E vai ser uma porra de um
salto sem paraquedas e eu vou ficar firme e pular junto com você, porque isso é
o que você faz comigo. Sou louca por você. Minha vida agora é uma merda sem
você. Eu não estou aqui pelo trabalho. Apesar de amar o que faço, é você que eu
quero. Foi por você que vim naquela primeira noite. Foi sempre você. Eu quero
estar com você, mas não quero isso só do meu lado. Quero que você me ame de
volta, Chris. Você nunca me contou como se sente sobre mim!
Eu olho para ela de forma questionadora, surpreso primeiro, e depois muito
sério.
– Ana, você honestamente não sabe?
Ela me fita, eu ajoelho na frente dela e tomo seu rosto nas minhas mãos.
– Jesus, quando te vi aquela primeira noite em Seattle, senti como
se tivesse acabado de ser conectado a uma tomada. Fiquei maluco só com o jeito
como você sorriu para mim. O jeito que você olhou para mim com uma expressão de
dor e espanto me deixou louco. Você se virou para ir embora, e você usava
aquela calça linda. Sua bunda estava lá, alegre e redondinha, quando você foi
embora. E eu só queria terminar logo aquela maldita luta para ir atrás de você.
A última luta, juro que só lutei para que você pudesse me ver. Então, você me
veria. Que sou forte e posso lutar por você, te proteger. Eu sonhava em
beijá-la, em fazer amor com você. Estava planejando isso na minha cabeça, mesmo
quando pulei do ringue e fui atrás de você. Quando sua amiga me deu o seu
número, cheguei ao hotel para encontrar um quarto cheio de meninas, do tipo que
Taylor sempre arrumava para mim, e não consegui olhar para nenhuma delas. Eu
queria olhar em seus olhos e fazer você sorrir para mim.
Conto que pesquisei seu nome no Google. Como na mesma hora mandei que Taylor
mandasse os ingressos para ela. Como eu assisti àqueles vídeos no YouTube. Como
decidi contratá-la.
Ela parece impressionada por um momento, seu rosto ficando pálido, arregalando
ainda mais os olhos.
– Tentei pegar leve. Eu queria saber de você, e queria que me
conhecesse, e todos os dias eu queria mais, Ana. Tanto. Eu não podia tocá-la e
arriscar estragar tudo antes que soubesse sobre mim. Queria que você se
importasse comigo. Queria ver se poderia me entender... E me torturava todas as
noites, pensando em você em seu quarto, enquanto eu estava no meu. Na noite em
que fomos à boate e você dançou comigo, eu simplesmente não conseguia me
conter. Estava tão tenso. E quando você derrubou dois caras pra mim, fiquei
louco para lhe proteger. Eu queria enfiá-la na cama e voltar e fazer um estrago
sério naqueles quatro. Mas você ficou comigo e esqueci de brigar, e tudo que
queria era ter a minha
boca em cima da sua. Tentei me controlar, mas no avião você me matou com essas
músicas sobre fazer amor comigo. Eu tinha que ter você. O pensamento de ter
você me deixou doido, estava como drogado com ele, e até o final dessa luta estava maníaco por ter você antes mesmo de coloca lá na minha
cama.
E então você acordou comigo, e vi você abraçada em mim, Ana. Suave e doce. Na
outra vez em que estava deitado sozinho na cama, eu queria cortar a porra das
minhas veias querendo você perto de mim, então fui atrás. Isso era tudo o que
me fazia passar aqueles dias. Pensando em ter você na minha cama e beijá-la até
ficar sem fôlego. Continuei procurando em minhas músicas, tentando encontrar
uma que dissesse como você me fazia sentir. Por dentro. Eu não sou bom em dizer
isso, mas queria que soubesse que era especial para mim, diferente de qualquer
outra mulher na minha vida. Você queria que eu fizesse amor com você e não sabe
quantas vezes eu quase topei. Quando tomei banho com você, juro por Deus, eu
estava quebrando por dentro. Mas não poderia fazer, não sem dizer que há algo
de profundamente errado comigo, e que sou um covarde, Ana. Não tive nem mesmo a
coragem de dizer a palavra
“bipolar”. Então, estiquei meu tempo com você. Porque sou egoísta, e queria que
você se importasse antes mesmo que soubesse. Pensando que iria fazer a
diferença e que ficaria. Nem mesmo meus pais me suportaram muito tempo. Mas
algo sobre você me fez pensar que você me conheceria, me compreenderia como
ninguém mais.
– Chris – sussurra ela.
– Eu estava certo, Ana – acrescento, olhando com firmeza dentro de seus olhos.
– Quando contei sobre mim, você ainda me queria. E estive apaixonado
por você não sei por quanto tempo. Desde que tentou me derrubar no ringue, e
acabei colocando seus pezinhos contra a minha barriga para aquecê-los. Jesus,
quando vi aquela foto de você e Scorpion, eu queria matá-lo. Eu queria dar
fosse o que fosse que tivesse feito você ir procurar aquele babaca e beijar sua
maldita cara! Eu queria dar isso pra você, assim você iria beijar a mim, no
lugar.
Conto para ela o que
aconteceu no quarto do hotel com Scorpion, os olhos dela se
enchendo de amor e lágrimas enquanto escuta tudo que eu digo, e esta foi a
primeira
vez que eu fiz uma coisa certa enquanto estava negro.
Chego mais perto e encosto o nariz na sua testa, e ela estremece contra meu corpo
quando eu sussurro em seu ouvido:
– Me desculpe, eu não podia contar, mas isso tinha que acontecer
desse jeito. Quando disse pra você que não iria permitir que me deixasse na
noite em que fizemos amor, eu quis dizer isso. Eu quero você, Ana, pra mim. Eu
posso te machucar, posso fazer merda, mas eu...– Dou um passo atrás para olhar para ela. – Estou tão apaixonado que nem sei mais o que fazer comigo.
Ela assente e enxuga as
lágrimas, e posso ver que ela está lutando com os próprios
sentimentos, assim como eu.
– Você vai querer me deixar de novo – sussurro, segurando seu maxilar. – Você não pode, Ana, não pode ir embora. Você é minha.
Passo a outra mão pelo cabelo dela, e ela se encolhe, como um gatinho em busca
de
carinho.
– Você me reivindicou, Ana. Você derrubou dois caras enormes. Nunca
vou me
esquecer disso. Você expulsou as prostitutas. Taylor me contou.
Você se manteve firme na sua decisão, mesmo antes de saber que eu também estava
firme na minha. –
Agarro o cabelo dela com a mão fechada e a puxo para perto. – Eu sou seu agora, e não pode me abandonar como você fez. Mesmo se
eu foder tudo, eu ainda serei o seu fodedor...
Ela pressiona o corpo contra o meu e passa os braços magros em volta do meu
pescoço, sua camisa ficando encharcada com o meu suor.
– Você é meu de verdade.
Solto um gemido e passo a língua pelo rosto dela, e ela afunda em meus braços
enquanto abaixo meus lábios. Minha língua contorna seu maxilar, depois seus
lábios.
Deus do céu, acho que nunca mais vou levantar minha cabeça daqueles lábios
macios,
rosados e gostosos. Sinto que ela estremece, e passo meus braços em volta dela
e a
puxo para mais perto. Traço com a minha língua um caminho até sua boca,
sondando sua
entrada, até que ela abra e suspire e me deixe entrar.
– Nunca mais me deixe de novo – murmuro, minha língua contornando seus lábios,
inferior e superior, mergulhando fundo lá dentro enquanto abro as minhas mãos
no
traseiro dela e aperto.
Ela me deixa drogado, roçando seus mamilos no meu peito, fazendo cada parte de
mim latejar.
– Tenho mil canções que dizem “Ana”, todas elas sobre você me
abandonando, eu com saudades suas, eu te amando e te odiando e te adorando
– digo com a voz rouca ao enfiar a mão
por baixo do vestido dela e puxar sua calcinha.
Adoro o fato de ela estar usando um vestido, fica tão sexy, tão feminina.
Minha.
Quero arrancá-lo fora com os meus dentes e tento não ser bruto quando tiro sua
calcinha pelas suas pernas e ela confessa:
– Tenho algumas também, e quero passar o dia todo tocando todas elas
pra você.
Quando eu a deixo nua, puxo as costas dela para o meu colo, e nós nos enrolamos
um
no outro, e meu pau está pulsando dentro do short.
Ela monta em mim e se esfrega na minha ereção, e está tremendo de desejo.
– Eu te amo – diz ela baixinho, e eu assumo a partir dali.
* * *
Horas depois, ela está exausta na minha cama.
Anastasia Sexy-pra-Caralho Steele.
Eu poderia passar a noite toda aqui com ela.
Seu brilhante cabelo cor de mogno está esparramado em todo meu peito e caindo
pelo
meu ombro direito.
Sinto sua respiração quente no meu peitoral enquanto seus dedos longos e
pequenos
estão suavemente delineando os gomos do meu abdômen.
Minhas mãos sobem e descem pelas costas dela.
Não sei o que tocar, onde lamber, morder, sugar, quero fazer tudo ao mesmo
tempo.
Pego uma mecha solta de cabelo e brinco
com ela entre meus dedos, então inclino a
cabeça e sinto seu cheiro. Minha cabeça se agita quando seu cheiro enche meus
pulmões. Eu nunca me canso da forma como aquele cheiro feminino me preenche e
dá
um nó dentro de mim. É uma doce fragrância única, e da primeira vez que senti,
soube
que era minha.
Toda minha.
Não vou deixar ninguém tomá-la de mim.
Não vou deixá-la ir embora.
Eu sou a realidade dela.
Ela é Minha.
Mal caibo dentro de mim mesmo. Eu me sinto como um puta rei que acabou de
herdar
um reino chamado Anastasia Pimentinha Steele.
Abro a mão para segurar a cabeça dela por trás e dou um beijo em sua testa. Ela
geme
baixinho e vira a cabeça para beijar meu peito. Olho seu lindo rosto e contorno
seu lábio
inferior com meu polegar. Fico louco com esta boca. As coisas que ela diz para
mim. As
coisas que faz comigo. O que sente, seu gosto, sua beleza.
Passo meus lábios pela testa dela, pela orelha, sentindo seu cheiro e cada
centímetro
de seu corpo contra o meu. Ela está suada e pegajosa de mim, e está quente como
um
pequeno sol. Brinco com o meu nariz no lóbulo da orelha dela e, então, passo a
língua e
a enfio gentilmente na cavidade.
Sinto o tremor quando desço a minha outra mão pela sua cabeça e costas macias,
enquanto continuo beijando sua orelha, lentamente, permitindo que a minha
língua faça
amor com ela, e nunca é o suficiente para mim.
Eu a puxo para mim e puxo seu cabelo para o lado, então enterro meu rosto em
seu
pescoço de forma que seu nariz fique no meu pescoço, e o dela no meu.
– Anastasia Steele – sussurro com a voz rouca no ouvido dela. – Eu amo você,
minha
pimentinha.
Ela suspira no meu pescoço e enfia os dedos no meu cabelo, massageando meu
couro
cabeludo.
– Estou tão feliz – revela ela, que recua e me olha, os olhos brilhando na
escuridão.
Ela encontra o meu olhar com um sorriso, eu sei que estou sorrindo para ela
também,
e ela está nua como eu gosto que fique e, de repente, meus olhos a devoram de
cima a
baixo. Eles estavam famintos dela, e agora vou satisfazê-los até que fiquem
ardendo.
Seus seios, seu abdômen, seus pequenos braços torneados, seu pescoço fino, seu
lindo
queixo, as maçãs do rosto proeminentes, sua elegante testa.
– Chris… – ela sussurra.
Ela estende uma das mãos e começa a acariciar meu maxilar com tanta ternura,
que é
como se não acreditasse que está em meus braços.
Seguro o rostinho dela na minha mão grande e passo meu polegar em seus lábios
porque também não posso acreditar.
– Venha aqui. – Eu me sento e seguro
sua cabeça por trás e a puxo para mim. Enterro
meu rosto em seu pescoço e a aperto mais. Ela monta em mim e passa os braços em
volta do meu pescoço, onde beija, e eu passo as mãos por todo seu corpo.
– Você não vai me deixar de novo – digo baixinho no cabelo dela e ela beija os
tendões do meu pescoço, então segura meu maxilar nas suas pequenas mãos e beija
meu nariz, minha testa.
– Eu te amo. Vou repetir isso até que se canse de escutar e me beije para parar
de
falar – diz ela.
Eu rio.
– Isso nunca vai acontecer. – Seguro-a com força e puxo sua cabeça para trás. –
Mas
vou beijá-la de qualquer forma.
Falo nos seus lábios e ela me lambe suavemente, e eu faço o mesmo, e ela geme e
suga a minha língua. Eu a amo tanto. Ela me deu amor de formas que nunca tive
na
minha vida. Eu não sabia que alguém podia me amar até ela me amar. Isso é tão
estranho para mim, que eu nem sabia por que ela passava as noites fazendo
carinho na
minha cabeça e eu acordava e a encontrava dormindo, mas ainda me acariciando
com
suas mãozinhas. Sei como ela me defende quando não posso me defender. Sei o
quanto
ela é forte. Tão forte quanto eu preciso que seja.
– Vou cobrir você de beijos – sussurra ela.
Eu gemo baixinho e aceito. Quando ela fala, eu escuto porque suas palavras são
a
mais doce das músicas. Quando ela me conta suas histórias, sobre seus amigos.
As
palavras dela sempre fazem coisas comigo – e o seu toque…
Os nós dentro de mim se apertam conforme ela arrasta os dentes pela minha
mandíbula, subindo até a têmpora, e eu fecho os olhos e respiro fundo pelas
minhas
narinas enquanto meu corpo responde ardentemente às suas carícias.
Meus músculos ficam tensos; meu coração acelera, e eu quero afundar dentro dela
e
sentir seu calor e seu amor, sua compreensão e sua aceitação. Fazer amor com
ela faz
com que eu me sinta inteiro e perfeito, como se eu tivesse sido feito para
cuidar,
proteger e ser a alma gêmea desta mulher. Minha mulher.
Ela acabou de voltar para mim.
Eu sofri como um filho da puta por um mês, querendo nada além da Anastasia.
Quero que ela saiba que é minha. Que eu vou protegê-la e que sempre estarei ao
seu
lado. Que eu a amo. Que para mim nada importa, só que ela esteja aqui e que não
me
deixe de novo porque não vou permitir. Nem uma única parte de mim vai permitir.
Não. Eu quero sentir que ela é minha.
Que ela nunca vai me deixar.
Que ela vai me amar e tocar meu rosto e meu cabelo do jeito que ela toca e tudo
dentro de mim congela e se concentra naquele único toque, no ponto de contato
do meu
corpo com o dela.
Enxugo suas lágrimas com meu polegar e passo a língua nelas conforme continuam
caindo, meu cérebro disparando um
milhão de palavras na minha cabeça. Feminina.
Linda. Minha. Quero falar todas, mas não digo nada e rolo por cima dela e a cubro.
Puxo
o lóbulo da orelha, e seus soluços se transformam em gemidos à medida que
penetro
nela. Ela desliza os braços pelo meu peito e fecha os dedos nos meus ombros, e
eu
agarro seus seios e aperto-os gentilmente como ela gosta, então beijo cada
mamilo.
Ela arqueia as costas e mia quando acrescento meus dentes, e o corpo dela
estremece
quando passo minha língua nas pequenas pontas rijas.
Ela vira o pescoço de lado quando minha língua sobe por sua pele, oferecendo-me
seu
pescoço. Mordo perto do seu ponto de pulsação, e ela arfa e agarra meu cabelo
para me
manter no lugar. Ela mexe seu corpo sob o meu, mantendo meu rosto em seu
pescoço.
Cada músculo do meu corpo está contraído, em busca da liberação. O meu corpo
está
acostumado à dor, eu o treinei para aguentá-la, mas esta dor é na alma e eu
sofro com
ela.
Passo a língua onde acabei de morder, e ela afunda as unhas nos músculos das
minhas
costas.
– Christian…
Uma súplica desesperada em sua voz. Seguro seus quadris e invisto com mais
força
enquanto mordo e chupo a sua pele.
Minha.
Se eu soubesse antes que ela existia, eu a teria caçado.
Eu a teria tomado e conquistado.
Minha minha minha.
Passo meus dentes suavemente pela pele dela, depois a chupo. Um som de
borbulhas
escapa de seus lábios e ela se agarra à minha cabeça. Coloco a língua para fora
para
lamber o ponto em questão, então aguardo de novo, chupando até deixar uma
marca,
para que ela sinta, me sinta na sua pele amanhã. Ela estremece. Afundo a minha
mão
para acariciar seu lindo e pequeno clitóris, enquanto deixo a minha marca.
Vou marcá-la de todas as formas que puder. Quero que ela use as roupas que eu
der
para ela, coma a comida que eu der, quero que use meu anel, meu corpo no dela,
quero
que ela use o meu nome.
Minha.
Ela vai ser minha.
De todos os jeitos possíveis.
Eita homem possessivo 😍😍😍😍😍🔥🔥🔥🔥
ResponderExcluirPena que homens assim só existe em histórias 🤭
ResponderExcluirÉ muito amor envolvido🥰💞
ResponderExcluireita amor possessivo
ResponderExcluirEita homem intenso e gostoso 🔥
ResponderExcluirAna Sortuda 😉
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